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dos autores portugueses

João batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto, em 1799, e faleceu em Lisboa em 1854.

Em 1809, foi com a família para os Açores, fugindo das invasões napoleônicas, sendo educado por um tio que era escritor árcade. Posteriormente, estudou Direito em Coimbra.

Em 1823 teve que se exilar na Inglaterra, onde entrou em contato com a obra dos românticos ingleses, principalmente Walter Scott e Byron. Mudou-se para a França, onde publicou Camões em 1825.

Voltando para Portugal em 1826, dedicou-se ao jornalismo político, mas teve de exilar-se de novo em 1828. Só voltou a seu país em 1832, durante o desembarque das tropas liberais que tomaram Porto. Com a vitória liberal, passou a ocupar cargos e funções públicas, dentre os quais se destacam as atividades pela restauração do teatro português.

Foi deputado várias vezes, chegando a ministro dos Estrangeiros. Recebeu o título de visconde.

A obra de Almeida Garrett inclui manifestações muito diversas. Escreveu poesia de feição árcade e romântica: O retrato de Vênus, Camões, D. Branca, Lírica de João Mínimo, Flores sem fruto e Folhas caídas. Coletou e adaptou manifestações poéticas populares nos três volumes do Romanceiro. Em prosa, escreveu o romance histórico O Arco de Sant ’Anna e a narrativa Viagens na minha terra, deixando inacabado o romance Helena.

No teatro, produziu tragédias de feição clássica e dramas históricos, dentre os quais sobressaem Um auto de Gil Vicente, D. Filipa de Vilhena, O alfageme de Santarém, A sobrinha do Marquês e Frei Luís de Souza.

 

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