19ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO
SÃO PAULO

            A 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo realmente dá um show de cultura, criatividade e lançamentos. Ocorreu entre os dias 09 e 19 de março, com horário de funcionamento das 10 às 22 horas, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, transformando a cidade paulistana na capital nacional da cultura. Este evento cultural, que é o terceiro maior do mundo, e maior evento literário do Brasil, foi promovido pela Câmara Brasileira do Livro e organizada pela Francal Feiras.  

            A abertura oficial do evento aconteceu por volta das 11 horas do dia 09 e contou com a participação do prefeito de São Paulo, José Serra, do secretário da Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita, do secretário-executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, da representante do Ministério da Cultura, Célia Portella, do presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Oswaldo Siciliano e do presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala.

            Os 320 expositores, representando aproximadamente 900 selos editoriais, que ocuparam uma área de 20.000 metros quadrados com seus estandes dos 57.600 metros quadrados ocupados pela Bienal, trouxeram para o evento cerca de 210 mil títulos e 3 mil lançamentos. Para a realização desta festa editorial, os organizadores e expositores investiram 18 milhões de reais.  

           por Sergio Eduardo PortOs ingressos para o evento custaram R$ 10,00, sendo que estudantes com carteirinha  e aposentados pagaram meia entrada. Menores de 12 anos e maiores de 65 anos, pedagogos, escritores, bibliotecários, professores e profissionais do livro que comprovaram através de documentação tiveram entrada gratuita. Os organizadores do evento colocaram transporte gratuito, ida e volta, do metrô Tietê. 

Para um conforto maior aos visitantes foi destinada uma área de alimentação de aproximadamente 2.000 metros quadrados e várias áreas de descanso. A Bienal também ofereceu fraldário, carrinhos para crianças e translado no estacionamento, para que o visitante pudesse vencer a distância entre o estacionamento e a entrada do pavilhão. 

            Para os portadores de necessidades especiais (PNE), a organização do evento disponibilizou carrinhos elétricos gratuitamente, para locomoção dentro do pavilhão.  

Dentre os 320 expositores, estavam os 12 estandes estrangeiros (Japão, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, França, Portugal, Itália, Chile, Peru, Grécia, Polônia e União Européia), ocupando uma área de 701 metros quadrados.

Durante o evento, estavam programados seminários, atividades culturais, palestras,por Sergio Eduardo Port lançamentos de livros, sessão de autógrafos, atividades profissionais e uma programação voltada ao público infantil.  Foram mais de 310 horas de programação cultural divida entre Salão de Idéias, Espaço Literário Visa, Fala Professor, Espaço Universitário e Atividades Infantis.

Nestes 11 dias de evento, foram expostos 1,5 milhão de exemplares de livros e realizadas quase 700 sessões de autógrafos, reunindo grandes nomes da literatura nacional e estrangeira.

A visitação escolar contou com cerca de 860 escolas inscritas, número menor que da última Bienal, e com presença de 180 mil alunos. A visita agendada foi gratuita e ocorreu entre os dias 13 e 17, em dois horários: diurno das 10h às 17h e noturno das 18h30min às 20h. Por iniciativa de um dos patrocinados, a Petrobrás, cada criança que compareceu ao evento recebeu um "Cheque Escolar" no valor de R$ 1,00, que valeu para a compra de livros em qualquer um dos estandes participantes do evento.  por Sergio Eduardo Port

A empresa organizadora do evento informou que passaram nesta exposição cerca de 811mil pessoas. Um crescimento de aproximadamente 47,50% comparado a Bienal de 2004, que teve um público na faixa de 550 mil pessoas. Esse crescimento mostra que a população cada dia mais se interessa pela cultura e leitura.

Várias editoras, durante a exposição, apresentaram peças teatrais para cativar seu público. Com a grande movimentação de pessoas observada pelos corredores e estandes do evento,  os expositores tiveram um aumento substancial em negócios, alguns chegando a dobrar seu faturamento comparado à Bienal passada.

Segundo pesquisa realizada pela DataCultura Estatísticas e Pesquisas Culturais, 86% do público avaliou positivamente o evento, e cerca de 77% fizeram compras no pavilhão.  

            por Sergio Eduardo PortO evento também contou com a avaliação positiva de autores renomados, que escolheram a Bienal para lançar suas obras ou participaram da programação cultural. Dentre eles destacamos o professor historiador André Figueiredo Rodrigues.

Várias celebridades compareceram ao evento: o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, Sra. Lu Alckmin, o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita, o prefeito da cidade de São Paulo, José Serra, o ministro Gilberto Gil, o senador Eduardo Suplicy, Içami Tiba, Mário Sérgio Cortella, Karina Bacchi, Juliana Silveira, Rolando Boldrin, Malu Mader, Dom Paulo Evaristo, Pedro Cardoso, Danuza Leão,
Lygia Fagundes Telles, Antônio Calloni, Juca Kfouri, Fernando Haddad, Maurício de Souza, Ziraldo, Eliana, entre outros.    

Neste ano, o que fez grande sucesso também, foi o CHAT DA BIENAL, pois quem não pôde comparecer, ou estava longe, teve a oportunidade de conversar com autores sobre os mais diversos temas nas salas de bate-papo. Entre as mais concorridas, estavam a do jornalista Maurício Kubrusly, autor de “Me Leva, Brasil”, e a do Catarinense, Diego Fernandes, escritor do livro “Fala sério! É proibido ser diferente?”.

            Todas as editoras e organizadores do evento, com certeza, estavam voltados para o fortalecimento e enriquecimento da cultura, aproximando ainda mais o leitor do escritor.

Leia sobre:

Salão de Idéias             Espaço Literário Visa         Espaço Universitário         Fala Professor

Atividades Infantis

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