INTRODUÇÃO

PALAVRA, LÍNGUA, FALA E NÍVEIS DE FALA

            Todo o ser humano necessita, de algum modo, manter contatos com outras pessoas do seu grupo social. Esse contato chama-se comunicação.

Para se comunicar o homem criou várias linguagens, a do desenho, da dança, da pintura, dos rabiscos, até chegar finalmente à palavra.

A palavra é a linguagem mais usada pelo homem, pois através dela que se esclarece o rabisco, explica o desenho, a dança, a pintura, os sinais de trânsito, as expressões matemáticas e etc.

É com a palavra que o homem se comunica com o mundo que o cerca.

São elementos da comunicação:

a) Emissor: aquele que envia a mensagem.

b) Receptor: aquele que recebe e entende a mensagem.

c) Mensagem: tudo aquilo que o emissor transmite ao receptor.

d) Código: conjunto de sinais organizados que são empregados na comunicação para transmitir uma mensagem.

 

Só existe comunicação quando as pessoas se entendem. Assim, para haver comunicação, o código deve ser comum ao emissor e ao receptor.

 

CONCEITOS:

a) PALAVRA: a palavra é um símbolo criado pelo homem para representar o seu mundo. O conjunto de palavras comuns a uma determinada sociedade forma a língua.

b) LÍNGUA: a língua é um fenômeno social à disposição das pessoas que compõem uma comunidade. A língua portuguesa é utilizada no Brasil, mas cada pessoa tem sua maneira própria de falar, que varia de acordo com o seu jeito de ser, com a situação em que se encontra, com o ouvinte etc. Essa utilização pessoal da linguagem chama-se fala.

c) FALA: a fala é a utilização da língua pelo falante. Dentro de uma mesma sociedade, as pessoas são diferentes entre si. Existem diferenças individuais e sociais que revelam variedade de preferências, idade, sexo, profissão, temperamento, posição cultural e econômica, grau de escolaridade, local em que reside etc. No ato da fala essas diferenças são evidenciadas. Além disso, existe no ato da fala outras influências que são determinadas pela situação em que ela ocorre: o lugar, o momento e o grau de intimidade entre os falantes. Todos esses fatores acabam refletindo-se na fala das pessoas, criando-se os diferentes níveis de fala.

d) NÍVEIS DE FALA: os níveis de fala são diferentes manifestações do falante em diferentes situações. O nível formal (culto), segue as regras prescritas pela gramática normativa. É próprio de discursos acadêmicos, sermões e trabalhos científicos. Podem ser encontradas também, na língua escrita, em textos literários e didáticos, cartas, documentos oficiais, etc. O nível informal (coloquial), não segue estritamente a norma culta gramatical, apresentando gírias e formas contraídas. É próprio da linguagem familiar ou espontânea, usado no dia-a-dia em bilhetes, cartas, diários íntimos, nas conversas com amigos, etc. Entretanto devemos observar que um nível não é melhor que outro. Assim, “formal” não significa melhor que “informal”. O fundamental é utilizar o nível adequado ao momento da comunicação, como ocorre com tantos outros tipos de relações sociais.

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